Registrar direitos autorais é uma das maneiras mais simples e eficientes de salvaguardar sua propriedade intelectual, garantindo a autoria ou a titularidade de uma obra.
O procedimento é realizado de forma digital, e você já recebe seu certificado para garantir seus direitos.
Se você já escreveu um livro, um poema, um texto, um artigo, fez um desenho, uma ilustração ou tirou uma bela foto, por exemplo, pode e deve solicitar o registro de direitos autorais.
Compreender o que pode e o que não pode ser registrado é bem fácil. Em resumo, você pode proteger os direitos de tudo que criou. Ou seja, tudo o que saiu do plano das ideias e foi concretizado. Veja abaixo alguns exemplos.:
Textos de obras literárias, artísticas, cinematográficas ou científicas.
Conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza.
Obras dramáticas e dramático-musicais.
Obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma.
Composições musicais, tenham ou não letra.
Obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas.
Obras fotográficas e produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia.
Obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética.
Olustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza.
Projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência.
Adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova.
Programas de computador.
Coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.
Registro de contrato: esse é um documento que também pode ser assegurado de acordo com a Lei de Direitos Autorais; O objetivo, nesse caso, é tornar o seu conteúdo incontestável e também protegido.
Qualquer tipo de contrato pode ser registrado em nossa plataforma, abarcando contratos de edição, cessão de direitos autorais e prestação de serviços. O procedimento pode ser iniciado se uma das partes desejar. Vale ressaltar que, embora o registro seja público, o conteúdo permanece 100% confidencial.
Todo mundo sabe que o ISBN é um número extremamente importante para qualquer tipo de publicação, certo? Mas você está familiarizado com o significado dessa sequência numérica e sua composição?
O ISBN (International Standard Book Number/Padrão Internacional de Numeração de Livro) é um código numérico criado para oferecer uma espécie de “RG” para publicações monográficas, como livros, artigos e apostilas. A disseminação global do ISBN e a facilidade com que é interpretado por redes de varejo, bibliotecas e sistemas de catalogação tornaram-no essencial para qualquer publicação.
Essa sequência é gerada a partir de um sistema de registro utilizado pelo mercado editorial e livreiro em todo o mundo. Ela consiste em 13 dígitos que revelam informações sobre o título, o autor, o país, a editora e a edição de uma obra.
Com essa combinação, é possível individualizar e catalogar as informações específicas de cada uma das diversas publicações produzidas globalmente. Essa série numérica, reconhecida em mais de 200 países, possibilita o compartilhamento de metadados das obras em diferentes sistemas. Não é por acaso que a criação desse padrão representou um marco significativo no mercado editorial, aprimorando os processos de produção, distribuição, análise de vendas e armazenamento dos dados bibliográficos.
Reconhecido em mais de 200 países ao redor do globo, o ISBN (Número Internacional Normalizado do Livro) é um identificador claro e que pode ser lido automaticamente. O ISBN refere-se a uma publicação monográfica específica e, por isso, deve ser atribuído desde as etapas iniciais de sua produção. Essencial para a produção, distribuição, análise de vendas e sistemas de armazenamento de dados bibliográficos no comércio de livros, o ISBN também desempenha um papel crucial na gestão de informações em bibliotecas.
O ISBN (Número Internacional de Standard Book/ Padrão Internacional de Numeração de Livro) atua como um CPF para livros e outras publicações monográficas, incluindo artigos e apostilas. Cada sequência é formada por uma combinação de 13 dígitos que revelam informações sobre o título, o autor, o país, a editora e a edição de uma obra. Veja abaixo como se dá a lógica de emissão:
Código GTIN/ grupo registrante / elemento registrante/ publicação / dígito verificador
Código GTIN: os três primeiros dígitos do ISBN são determinados pelo GS1, antigo EAN International, que gerencia dados de códigos de barra de produtos. Hoje, o prefixo 978 é utilizado pelo mercado editorial. Mas, no futuro, outros poderão ser criados de acordo com a demanda e a necessidade do aumento da capacidade do sistema.
Grupo registrante: esse elemento identifica o país, a região geográfica ou a área de idioma participante do sistema ISBN. No Brasil, o número mais utilizado foi o 85, mas desde 2018, por conta da demanda por mais combinações, o 65 também passou a ser utilizado. A partir de 1 de março de 2020, esse último código passará a ser usado no país em todos os novos registros.
Elemento registrante: identifica um editor ou uma marca particular em um grupo de registro. O comprimento deste elemento varia de acordo com o número esperado de edições do editor e pode conter até 7 dígitos. Editores com os maiores números de edições esperadas recebem os elementos de registro mais curtos e vice-versa. Para conseguir um elemento registrante para a sua editora, clique aqui e faça o seu cadastro. Mesmo que a sua editora já possua um número vindo do sistema antigo, é necessário fazer uma nova requisição pelo novo sistema. Esse procedimento não terá custos.
Publicação: identifica a edição especial de uma publicação por um editor específico. O comprimento deste elemento varia de acordo com o número esperado de edições do editor e pode conter até 6 dígitos. Editores com os maiores números de edições esperadas recebem registros mais longos e vice-versa. Para garantir o uso do comprimento correto do ISBN, dígitos em branco são representados por zeros à frente.
Dígito de controle: este elemento garante que o ISBN seja único e exclusivo. O dígito de controle é determinado por meio de um cálculo utilizando um algoritmo de módulo 10 ou por meio do contato com a respectiva agência de registro ISBN.
Observações importantes quanto à composição e quanto ao uso do ISBN: Quando impresso, os dígitos sempre são precedidos pelas letras “ISBN”.
O primeiro e o último elementos do ISBN possuem comprimento fixo e os outros três, variável. Eles devem ser claramente separados por hífens para facilitar a sua leitura, como mostram o exemplo abaixo:
ISBN 978-65-89999-01-3
A extensão do grupo de registro e do registrante irá variar de acordo com o número de edições antecipadas do grupo de registro ou do registrante.
O ISBN é um identificador internacional destinado a livros e outras publicações monográficas, como artigos e apostilas. Esse número substitui longos registros descritivos bibliográficos, economizando tempo e custos com a equipe, além de reduzir erros de cópia. O uso adequado do ISBN assegura que diferentes formatos e edições de um livro, sejam impressos ou digitais, sejam claramente distinguidos, garantindo que os clientes recebam a versão correta.
O ISBN simplifica a compilação e atualização de diretórios de livros e bancos de dados bibliográficos, como catálogos de livros impressos. Assim, é fácil localizar informações sobre os livros disponíveis.
O ISBN é legível por máquinas no formato de um código de barras EAN-13 de 13 dígitos, proporcionando rapidez e evitando erros. O ISBN é essencial para o funcionamento de sistemas eletrônicos de ponto de venda em livrarias.
Vários sistemas de publicação e cadeias de suprimentos se baseiam no ISBN.
A coleta de dados de vendas é realizada por meio do ISBN, possibilitando o monitoramento de produtos e edições de publicações, além de permitir comparações entre diferentes áreas de assunto e editoras.
Em alguns países, o direito de empréstimo nacional é fundamentado no ISBN, permitindo que autores e ilustradores recebam pagamentos proporcionais ao número de vezes que seus livros são emprestados por bibliotecas públicas.
O documento possibilita a organização de livros e outras publicações em acervos.
A ficha catalográfica é um elemento presente em todas as obras. Ao folhear o livro, você encontrará uma caixa de texto retangular, repleta de informações que, à primeira vista, podem parecer confusas ou sem sentido. No entanto, é justamente por meio dessas informações que um bibliotecário consegue localizar um livro que você procura em uma biblioteca, por exemplo. Cada espaço, ponto e vírgula desempenha um papel importante neste sistema.
Esse documento também padroniza a catalogação em níveis nacional e internacional, devendo ser elaborado por profissionais formados em Biblioteconomia, conforme as normas do Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2).
“A catalogação oferece uma representação descritiva de uma obra, tanto em seus aspectos físicos quanto temáticos, ou seja, deve ser uma cópia fiel da página de rosto”, explica Maria Alice Ferreira, bibliotecária da Câmara Brasileira do Livro. Ela destaca que, segundo as regras, a página de rosto é o elemento principal na elaboração da ficha. Portanto, é essencial que essa parte não sofra alterações após a emissão da ficha catalográfica.
“A catalogação beneficia bibliotecários, editores e livreiros, facilitando a divulgação de diversas publicações entre os usuários. Isso ocorre porque a ficha catalográfica inclui o nome do autor, título, assunto, editora, local, ano de publicação, ISBN e tópicos relacionados. Todos esses elementos são fundamentais para registrar e organizar uma variedade de obras em um acervo”, complementa.
A JDR Editora disponibiliza a emissão do Código de Barras de forma simples e rápida. Após solicitar um ISBN, você pode também pedir a emissão do código de barras. Uma vez confirmado o pagamento, você receberá o Código de Barras em até dois dias úteis. Dica importante: essa opção está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
É essencial lembrar que o Código de Barras é fundamental para a venda do seu livro em livrarias, tanto virtuais quanto físicas, pois inclui informações como preço e a moeda em que a obra é comercializada. É necessário seguir padrões específicos e estar em conformidade com o ISBN da obra.
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